No texto de segunda-feira eu avisei: a moda dos universos cinemáticos vai longe. Não que a Marvel tenha feito algo inédito, mas a forma que a Casa das Ideias fez, o planejamento, marketing, até a parte de narrativa mesmo, é muito bom. A coisa funciona. Mas de todos esses universos surgindo, o dos monstros, da Universal Pictures, foi um dos que mais chamou a minha atenção.
Veja o trailer:
Acabou que eu não resisti ver outro filme com Tom Cruise, ha. Nem poderia. Depois, lendo as ideias do estúdio, deu pra ver que a base do Dark Universe é boa e familiar: resgatar clássicos de monstros com um bang, começando pela múmia Amonet. Tudo vai girar em torno da Prodigium, organização que "livra o mundo das forças do mal," premissa dita pelo Dr. Jekyll (Russell Crowe).
Mas pode chamar de Shield e Nick Fury. Também serve.
Duas cabeças pensantes vão fazer a roda girar: Chris Morgan, pai da franquia Velozes e Furiosos, e Alex Kurtzman, que trabalhou em alguns Transformers, Missão: Impossível 3, as séries Sleepy Hollow e Fringe, Star Trek (2009) e O Espetacular Homem-Aranha 2. Os caras têm experiência com grandes propriedades, sabem de ação (MI3 é bom demais), e Kurtzman tem um pé no sci-fi com Star Trek e Fringe. Ótimas refrências.
Mas pode chamar de Shield e Nick Fury. Também serve.
Duas cabeças pensantes vão fazer a roda girar: Chris Morgan, pai da franquia Velozes e Furiosos, e Alex Kurtzman, que trabalhou em alguns Transformers, Missão: Impossível 3, as séries Sleepy Hollow e Fringe, Star Trek (2009) e O Espetacular Homem-Aranha 2. Os caras têm experiência com grandes propriedades, sabem de ação (MI3 é bom demais), e Kurtzman tem um pé no sci-fi com Star Trek e Fringe. Ótimas refrências.
Mas Bruna, não vai ser um saco trazer filmes de 1900 e bolinha pra 2017?
Nem. Pelo contrário: é ultra promissor. Primeiro pelo que eu disse de A Múmia: tecnologia. Com a tecnologia de hoje, esses filmes podem ser grandiosos de um jeito que nunca foram, assustadores de verdade e com ares de Marvel. E nem precisa mudar tanto o roteiro, pois o sucesso vem daí: são temas universais.
Nem. Pelo contrário: é ultra promissor. Primeiro pelo que eu disse de A Múmia: tecnologia. Com a tecnologia de hoje, esses filmes podem ser grandiosos de um jeito que nunca foram, assustadores de verdade e com ares de Marvel. E nem precisa mudar tanto o roteiro, pois o sucesso vem daí: são temas universais.
Esquisitões que não sabem se comunicar com o "mundo normal," o mundo normal, que não sabe entender os esquisitões, então um bate, o outro rebate, um mata, o outro mata em resposta, vira um ciclo de violência, falta de compreensão e bullying. Os monstros mostram um pouco da humanidade que falta nos humanos. Isso facilita você se identificar com e torcer por eles. "Todo mundo tem um monstro dentro de si."
Falando de elenco: Sofia Boutella (olar) será a Múmia, Jarvier Bardem será o Frankestein em A Noiva do Frankestein, dirigido por Bill Condon, com estreia em 14 de fevereiro de 2019. Condon dirigiu o live-action de A Bela e a Fera, e "só" foi o cara da franquia Crepúsculo. Johnny Deep será o Homem Invisível, e no meu coração, o Chris Hemstworth dos monstros: o cara que me deixa mais entediada.
Mas e o Nick Morton? Nada me tira da cabeça que o personagem do Tom Cruise será promovido a monstro, ou coisa do tipo. O último trailer deixou muito essa impressão, ou me enganou legal. Vem aí o novo Van Helsing? Depois do Hugh Jackman, seria lindo. Tom Cruise é o Robert Downey Jr. da Universal.
Mas e o Nick Morton? Nada me tira da cabeça que o personagem do Tom Cruise será promovido a monstro, ou coisa do tipo. O último trailer deixou muito essa impressão, ou me enganou legal. Vem aí o novo Van Helsing? Depois do Hugh Jackman, seria lindo. Tom Cruise é o Robert Downey Jr. da Universal.
Coisas de monstros nunca me atraíram. Eu entendo a fama, mas acho zumbi um negócio chato. E me custou três filmes da Múmia até eu criar interesse em um só. Mas esse Dark Universe é interessante, e talvez mais desafiante que o MCU: como adaptar filmes tão antigos. mantendo a alma original, mas conversando com o público atual, tudo dentro da mesma caixa de areia, mas amarrado nos mesmos cadarços?
Confesso que tô curiosa. Isso me lembra muito o caso do King Kong: o filme foi lançado em 1933, há 84 anos. E isso não impediu de repetir a mesma história em 84 anos, de cativar o público. Motivo? Também é um tema universal. Mesmo Kong: Ilha da Caveira, que vez quase 600 milhões de dólares em bilheteria global, mudou coisas, mas a alma do filme, é a mesma: o poder, mistério, e o respeito que você deve à grandiosidade do King Kong.
Aí é isso que eu quero ver no Dark Universe: os bits de narrativa atual que vão jogar nos filmes. Já deram mais importância ao Jekyll, a múmia é mulher, e a história dela você é o caso mais brutal de machismo: mumificada viva pra não assumir o posto de faraó? Isso cria a empatia que o público atual tanto pede/precisa, ainda mais o feminino, sempre carente de boas personagens tratadas
Por hora eu me contento vendo A Múmia. Parece divertido, e tem a sustância que eu tanto quero dos filmes. Tem Sofia Boutella, Annabelle Wallace. E... Tem Tom Cruise, lógico. Depois do processo de "conversão" que eu passei com a Marvel, aprendi de vez o valor do "nunca diga nunca," então vamos por partes, dizia aquele serial killer. Vai que dá bom e você vira fã.
(Bônus se lembrarem daquela baixinha que faz uma certa espiã ruiva e russa. #pas)
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