Resumão Call of Duty: WWII


Se você achou que não viveria para ver esse dia, não posso te culpar. Até eu achei isso. Entretanto, o choque de realidade enfim fritou os circuitos da Activision, da Sledgehammer Games, e as empresas decidiram trazer a franquia Call of Duty de volta as origens, onde o sucesso sempre ficou ali, sentado e esperando o retorno: a Segunda Guerra Mundial.

Esqueça os jetpacks, armas lasers, mechas, os exoesqueletos e todo excesso de tecnologia. O negócio agora é aqui, na terra, na lama, e no drama de um dos conflitos mais famosos da história. Então... O que isso pede? Aquele resumão com o que você precisa saber sobre Call of Duty: WWII.

Vem comigo.

O trailer

Não posso começar a dizer nada sem que você assista ao trailer de anúncio. Momento opinião: me lembrou um tanto Corações de Ferro, filme que se passa na segunda guerra, é absolutamente deprê, mas é muito bom. Solte o play:


As primeiras imagens

Clique para ampliar:


A campanha

Boa parte da campanha você passa como Ronald "Red" Daniels, soldado da 1ª Divisão de Infantaria dos EUA. Nascido no Texas, Red tem apenas 19 anos, e deixou o país para pular direto no calor da guerra, ou seja: a Activision deixa de lado o herói super poderoso que resolve o dia sozinho, e foca na humanidade, na fragilidade. Ao invés de carregar o mundo nas costas, você é um homem comum, que precisa confiar nos companheiros de divisão, da mesma forma que eles vão confiar em você.

Mas a viagem não será tranquila, então espere por divergências entre os soldados. William Pearson é o sargento que lidera você nessa jornada, um cara badass, mas da mentalidade que "os fins justificam os meios." Inclusive quem fará o personagem é o ator Josh Duhamel (Transformers). Porém existe outra figura de liderança mais carismática dentro do grupo, e daí vem o conflito entre duas filosofias tão diferentes. Pense em Platoon, por exemplo.

O game reproduz o o famoso Dia D com estilo, tal como você viu no trailer. Entretanto, a diferença dessa praia de Omaha é o foco na sua perspectiva, de estar no centro da insanidade e da morte. Entre as outras batalhas que o game promete, existe até uma não muito falada: a Batalha da Floresta de Hürtgen. 

Entre setembro de 1944 e fevereiro de 1945, o exército dos EUA e a Alemanha de Hitler protagonizaram a mais longa batalha em solo alemão, e a mais longa onde os americanos já participaram. Afinal, Armadura Nerd é um meteoro de pégaso cultura.

E se por um lado você pode argumentar (até com razão) que Call of Duty como franquia glorifica a guerra e a violência com frequência, parece que WWII vem para mudar isso: foco será no heroísmo individual dos soldados, na camaradagem dos esquadrões, prestando respeito as histórias originais, ao invés de virar na curva cinemática-vamos-comer-pipoca.

Por isso espere ações brutais, realistas, dificuldade de recuperar saúde e munição! Você terá que pedir aos companheiros medkits, munição, mesmo cobertura. É uma mudança e tanto, dando outro peso a cada no jogo. 

A Sledgehammer Games também quer dar mais importância a partes da guerra, incluindo cenários e veículos:

"O melhor exemplo que eu posso dar é O Resgate do Soldado Ryan," disse Glen Schofield, co-fundador da empresa. "No fim, na cidade, quando os dois tanques se aproximam, se você assiste de novo e realiza que nos sete primeiros minutos eles nunca te mostram um tanque. Você apenas ouve o som. E é como um dinossauro. Então é Spielberg dizendo que um monstro está vindo. Estes tanques eram monstros."

Não bastando, teremos até uma missão onde você jogará com uma mulher que luta pela resistência francesa. Magnifique!


O multiplayer

Pois não é CoD se não tiver multiplayer, né? Mas ao invés de só focar no multiplayer, dessa vez teremos ambos, o que muitos dirão ser milagre. No caso do online os jogadores serão separados por divisões, funcionando como um sistema de classes permitindo você progredir pelos ranks. Bem estilo militar mesmo.

O ecossistema do multiplayer gira em torno do modo "Guerra." Os campos de batalha colocam jogadores em conflitos de dois lados ou singular, como na Normandia, onde um grupo tenta conquistar a praia, e o outro defende.

Os quartéis-generais vão funcionar como uma nova forma de socializar com outros jogadores. É um espaço social estilo Destiny, fora do jogo, onde você pode receber recompensas, sair e interagir sem a estrutura tradicional de lobby.

Bruna, mas é só isso? Por enquanto sim. O anúncio completo do multiplayer do game acontecerá em junho na E3, mas dizem que teremos também o co-op com uma história "nova e original."

E o Modo Zumbis?

Teremos! Será "uma história totalmente nova, e horripilante" em co-op, onde o Terceiro Reich "está desesperado para criar uma arma nos estágios finais da guerra." E nada melhor do que zumbis, certo?


Data de lançamento e plataformas

Call of Duty: WWII segue os passos do foco no lado emocional e humano da guerra de Battlefield 1, combinando com a parte da franquia que mais sucesso fez. É clichê falar das duas grandes guerras? É. Bastante. Mas a publicitária em mim leva fé que tudo na vida é uma questão de abordagem.

O game pode fazer sucesso? Considerando a teoria, pode e bastante. A Segunda Guerra Mundial movimentou tantos games e filmes (e as músicas do Sabaton) não por acaso. Porém vamos sempre manter em mente: a fã base de Call of Duty é uma das mais difíceis de conquistar.

Então se você gostou, amarre as botas e recarregue: dia 3 de novembro é o Dia D para PC, Xbox One, e PlayStation 4.

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