No fim do dia, Super Mario Run não fez tanto dinheiro assim


Em 2016 a Nintendo causou um boom quando anunciou o lançamento de Super Mario Run para os dispositivos móveis. Mas a coisa já começou complicada, pois o game seria exclusivo para iOS "por questões de segurança," o que levou a Big N a exigir conexão com a internet constante dos jogadores, além do conteúdo limitado no sistema pay-to-play.

Acabou que no fim do dia, o game não fez tanto dinheiro assim.

Em entrevista ao Nikkei Asian Review, Tatsumi Kimishima disse que os lucros trazidos por Super Mario Run "não corresponderam às nossas expectativas." Você que não sabe: o game é grátis para baixar, porem pouco conteúdo dele é free-to-play. Para ter acesso ao jogo completo você, aqui no Brasil, com crise, Temer e a coisa toda, precisa pagar 31 reais. No fim de janeiro, embora o game tivesse batido os 78 milhões de downloads no iOS, apenas 5% dos jogadores compraram o jogo completo.

No último dia 23 Super Mario Run enfim chegou aos dispositivos Android, já atualizado na versão 2.0.0. A Nintendo expandiu o conteúdo free-to-play no jogo, mas seria o suficiente para apagar a má imagem? O Nikkei Asian Review considera que ainda assim o game continua mais sendo uma "vaca leiteira" da empresa, ou seja, feito só para pegar dinheiro mesmo.

Por outro lado, Fire Emblem Heroes, segue a abordagem clássica do free-to-play mobile, e tem sido muito mais bem sucedido. Entretanto, a Nintendo insiste dar preferência ao modelo pay-to-play.

"Heroes é um caso a parte. Honestamente, nós preferimos o modelo de Super Mario Run," Kimishima disse ao Nikkei.

Bem...

Em 2015 a Nintendo anunciou o seu ambicioso plano de desbravar o mercado de games mobile, e por enquanto apenas Super Mario Run e Fire Emblem Heroes foram lançados. Animal Crossing, que seria supostamente lançado em 2016 foi adiado, e agora a Big N pretende lançar dois a três jogos mobile por ano. E quem viver, verá o resultado dessas ideias.

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