Todas as pessoas que já jogaram That Dragon, Cancer concordam que é uma experiência no mínimo angustiante. O game conta a história de Joel Green, uma criança que luta contra um câncer terminal, e foi desenvolvido pelos pais Ryan e Amy Green, justo com o amigo da família Josh Larson. Sim, a história é real, e só reforça o motivo dos jogos independentes serem tão especiais.
Durante o The Game Awards, Ryan Green recebeu o prêmio Games For Impact - categoria dedicada aos games com uma mensagem social. Green falou ao público do poder que os games têm de mostrar "não só apenas quem nós gostamos de ser, mas quem nós somos." O filho do casal, Joel Green, morreu em 2014 aos cinco anos, tendo passado a maior parte da vida lutando contra a doença.
"Com frequência nos videogames nós podemos escolher como queremos ser vistos," ele disse em meio a emoção visível. "Nossos avatares, tweets e o trabalho que fazemos são todos significados para retratar a história que nós queremos dizer ao mundo sobre porque as nossas vidas importam. Mas às vezes uma história é escrita em nós, ou é dita por nossa causa, ou apesar de nós. E revela nossas fraquezas, nossos fracassos, nossas esperanças e nossos medos.
"Vocês nós deixaram contar a história do meu filho Joel. No fim, não foi a história que nós queríamos contar. Mas vocês escolheram nos amar por terem interesse de parar e ouvir e não virar as costas. De deixar a vida do meu filho Joel mudar vocês porque vocês escolheram ver ele, e experimentar como nós o amamos.
"E espero que quando todos estejamos dispostos a nos ver, não apenas por quem queremos ser, mas por quem somos e quem devemos ser. Esse ato de amor e bondade pode mudar o mundo."
É por isso que eu amo os pequenos. Pegue o lenço e solte o play:
(Aos mais nerd, sim, esse é o Matt do Game Theorists)
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