Review: J.C.V.D

Hoje, dia 18 de outubro, um dos astros dos filmes de ação dos anos 1980 á 1990 e que voltou a ação nos últimos anos, completa 56 anos. Para comemorar o aniversário de Jean Claude Van Damme vos trago o review de um dos filmes mais peculiares dele, onde o vemos interpretando a sí mesmo e encarando uns desafios da vida pessoal, a idolatria na Bélgica e a sua vida.

O texto original foi publicado no HMBR no dia 12/03/2015 e aqui adaptarei um pouco e com uns extras.

O filme mistura uma parte de biografia do Van Damme com sátira da vida dele, após ele se reerguer do declínio que foi seu vício em cocaína. Desde a volta do eterno Dragão Branco, Jean Claude vem fazendo filmes de ação para locadoras, como sequencia de Soldado Universal, e teve um bom papel quando se juntou aos vovôs em Mercenários 2, para interpretar o vilão Vilain (sim, é redundante mesmo).

Voltando o foco para o filme daqui, ele conta alguns dias na vida do astro, focando no dia que ele precisava realizar uma transferência para seu advogado, para poder continuar a disputa pela guarda da sua filha. Nos tribunais ele vê o advogado da mãe de sua filha, levar várias provas das quais ele não pode ser um bom pai: a cinegrafia dele repleta de violência.

Estando há dois dias sem dormir, devido as viagens para os tribunais, conflito com fuso-horário, ele retorna a Bélgica aonde ele é o herói da cidade, do país e de todos. Assim que chega, a taxista fica brava dele estar cansado. O pessoal de uma sobrevivente locadora fica feliz de tirar fotos para colocar no estabelecimento. Até que ele precisa ir na agência do correio que também atua como agencia bancária.

Retorno épico de Van Damme continua épico mesmo em pleno 2016 (ou seja qual for o ano que você estiver lendo/vendo)

Van Damme está naqueles dias que nada dá certo, e mesmo entrando na agência que estava fechada, ele desabafa para tentar resolver sua vida até que se dá conta que o local estava sendo assaltado. A partir daqui grandes confusões começam.

A multidão na rua pensa que Van Damme é o líder do assalto e isso causa uma divisão: os populares APOIAM o ator, enquanto a polícia quer resolver logo o caos que vai aumentando. Se isso não é o bastante, metade dos criminosos são fãs do Belga, e ficam pedindo para realizar alguns golpes, pedem autografo e começam a conversar sobre a sequenciada carreira dele.

O filme é legal e não diria um alvo certo, além dos fãs do astro, pois ele tem uma bela introdução de ação e depois vem a realidade que nós nunca imaginaríamos que eles podem viver. Para finalizar, deixo o monólogo que há no filme e ele mesmo resume sua vida.


Sua performance e principalmente o monólogo, lhe rendeu pela TIME Magazine como segunda melhor atuação de 2008, perdendo para Heath Ledger como Coringa.

Parabéns Van Damme e que venham mais filmes, mais ação e mostre cada vez mais sua recuperação, afinal, uma grande geração cresceu querendo ser O Grande Dragão Branco na vida.

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