Explorando a Liberdade, um pedaço do Japão em São Paulo

Provavelmente em algum momento da sua vida, zappeando na TV, fuçando na internet, procurando bonequinhos para comprar, ou por amigos e colegas, sobre o famoso bairro da Liberdade situado em São Paulo. Mas o que há de especial lá? Literalmente, um pedaço (pedacinho) do Japão com lojas temáticas na decoração ou nas vendas dos artigos. Vamos contar como foi conhecer o bairro pela primeira vez.

Next station: Liberdade

Dependendo de onde você for, seu primeiro destino é chegar em São Paulo (oh, rly?) e encontrar logo uma estação do metrô. Seu destino será chegar na linha azul pois ela é a responsável para te levar até (literalmente) a Liberdade.

Parece difícil, mas é tranquilo.
Para quem é do Litoral Paulista fica fácil de chegar, afinal, ao desembarcar na Rodoviária do Jabaquara, que já é interligada com o terminal rodoviário e da Estação Jabaquara. Adivinha? Linha azul! Caso seja de outro lugar, encontrou o metrô ou o trem, veja bem como fazer a baldeação para chegar na linha azul e ser feliz.

Expectativa

Expectativa *-*
Naturalmente quando você não conhece o bairro, começa a imaginar muitas coisas, mas muitas mesmas, Você realmente acredita que existe um pedaço real do Japão e que encontrará estátuas tamanho real de Gundam, Evas, treinadores Pokémon, aquelas personagens dos ecchi que você ama, ou os maromba/Tuxedo Mask que as minas piram.

Realidade

Realidade #yaomingmeme
A realidade é um pouco, bem, muito diferente de tudo isso que você pensou no tópico anterior. Assim que você sair da estação Liberdade, realmente se sentirá em outro lugar (claro você saiu da sua cidade de origem #tudumtss). Agência bancária com arquitetura externa remetendo á paisagens naturais que conhecemos de lá. Olhando mais um pouco alguns lugares com letreiros em katakaná.

Mas por que a realidade é dura? Bem, ao ver tudo isso você já está no centro do bairro e de frente para a principal rua, a Rua Galvão Bueno. Nessa rua teremos várias lojas indo dos mercadinhos tradicionais nihon-jin à até chegarmos no "shoppinho" que nos interessa: Sogo Plaza.

Vou gastei

Se você logo pensou "para de enrolar e fala logo onde é que vamos torrar o pouco que sobra dos nossos ordenados Waka? FALA LOGO!!!!". Bem, o Sogo reúne diversas lojas, variedades de produtos, entretanto, o foco acabará sendo DVDs/Blu-Rays e os bonecos (gashapons, chaveiros, action figures, SH Figurart, etc).

Ao longo dos san andares, veremos muito (mas muito mesmo) o trio One Piece, Naruto e Dragon Ball. Parece até que as vendas se resumem a figuras de J-Star Victory, mas tirando todos os outros animes do jogo.

Como era algo bem difícil de você andar sozinho, contei com a ajuda do guia, amigo, parceiro de Nipponimes: MataPastor. Me sentindo parte de grupos terroristas, visto visual do menino Mata, começamos a rodar o Sogo e ver se era tudo isso mesmo.

Torna-se o maior herói da Terra desvaloriza seu valor de revenda xD
Bem... um paraíso para quem quer comprar seus bonequinhos, action figures e seja lá o nome que você escolhe para não passar vergonha com a família. Sem falar no óbvio japonesas simpáticas em todo canto kawaii sugoi né!!! a grande quantidade nas opções, além do Hokuto High Price Kuretsuken praticado nas lojas. Muitos dos artigos são importados, outros "desmontados" fazendo com que uma peça torne-se duas ou mais.

Meu objetivo de compra era bem claro e o nível era extreme very hard attack on giants: comprar alguma coisa do Kenshiro de Hokuto no Ken. Para minha sorte encontrei apenas um boneco dele e era ele ou ele. Comprei feliz. Em outra loja havia uns bonecos grandes da série e muito bem feitos, passei longe de saber o preço, pois vai que o Shin fosse acessível no momento.

Hardmetal Brasil... PERA!

Como o Sogo foi rápido, mas rendeu ver MUITAS coisas, passamos no mercadinho local para comprar os cogumelos do Sol, encontrar diversas versões de Coca-Cola e Pepsi e Kami-Sama no Oozora, que delícia aquela tal Coke Zero Cherry. Não sei você, mas caso sua preferência seja a Zero: invista sem medo. Ainda tinham opções baunilha e free coffee, porém, fiquei com a Zero Cherry e a normal Free Coffee para experimentar.

Saindo do mercado perguntei sobre a (famosa) Galeria do Rock ficava muito longe. Não sei você, mas quando você não é de São Paulo parece que para ir a qualquer lugar você precisará voltar pro metrô. Ledo engano, tirando chegar na Avenida Paulista, caminhamos uns 15 minutos e nesse meio tempo passamos pela Catedral da Sé, Praça da República e ai sim, chegamos na Galeria do Rock. Uma mudança drástica no visual.

Saem os otakus, cosplay e metaleiros esquisitos, entram os rappers, metaleiros ainda mais esquisitos, venda de tudo tr00 e troca as lojinhas de bonecos por infinitas lojas de roupas, tatuagens e inacreditavelmente, alguns pontos que vendem artigos otakus fazendo o lado da resistência. Logo na entrada esbarro no colega de redação no outro site, Thiago.


Se no Sogo eram trocentas lojas de bonecos, algumas de kimonos, outras de armas brancas e airsofts, umas poucas de mangás e mais algumas diversas de episódios, a galeria são trocentas lojas de camisas pretas de banda,s algumas lojas que variam a cor, uma loja perdida de games e que também vende camisa, os estúdios de tatuagem e as lojas que vendem camisas esportivas norte-americanas.

A maior ironia foi encontrar os melhores preços e algumas ótimas opções de Funko Pop na galeria, tendo uma prateleira com Freddie e Jason lado a lado. Mas o melhor foi comprar uma camisa épica pagando míseros 15 golpes.

Conquista Desbloqueada: Essa tal Liberdade

Ao fim o dia foi bem proveitoso. Foi possível garimpar algumas peças legais apesar dos preços altos. Procurando bem é possível encontrar o mesmo item mais barato nas lojas do mesmo corredor, isso em ambos os bairros. Por mais que acabe sendo rápido, vale muito a pena você conhecer e ver o tanto de coisa que você procurava, ou colocou como opção futura de compra por ali.


Você pode tentar evitar gastar, mas no final acaba levando algo. Minha saga era apena só Kenshiro, lembra? Terminou com ele, uma Chun-Li mitosa, uma singela Nakoruru tampinha e sem a Mamahaha, um Scorpion buublehead e a camisa do Capitão América, ou melhor, do escudo.

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